Buscando o retorno à Marquês de Sapucaí, a Verde e Branco de Campinho iniciou os trabalhos para o próximo desfile com o enredo “A criação Vodun e o Candomblé Jejê”, elaborado pelo carnavalesco Rodrigo Meneirs.
A União de Jacarepaguá contará no carnaval de 2024, a história da origem e as primeiras aparições do reino de Daomé e ao povo da religião Vodun, como é citada em uma parte da sinopse do enredo.
“O reino de Daomé foi o pioneiro no culto aos Voduns e sua crença deve-se a força de seu povo Ewe-Fon que aceitou a religião dos Adjás e a uniu a sua cultura. A crença na criação do mundo segundo a religião Vodun se inicia nas quatro famílias Adjás – Grupo africano do reino de Aladá, que migrou para o reino de Daomé, levando parte de sua cultura rejeitada pelo antigo reino. As famílias Ji-vodun, Ayi-vodun, Tô-vodun e Henuvodun, foram as que espalharam o mito da criação do mundo pelos povos Ewe-Fon. A criação do mundo segundo a tradição vodun dos povos Ewe-Fon, deve-se a um ser chamado Nanã Buruku. A senhora da morte, primeira Yabá – Orixá feminino. A geradora do mundo com a ajuda de Dan, “A Serpente do Universo”, ser mitológico do povo EweFon. Nanã Buruku criou o nosso paraíso na terra, nossa natureza, nossos mares, flora e seres vivos, e voltou para o céu, lugar sagrado de uma divindade.”
Partindo dessa proposta, a escola levará para o desfile o início da religião Vodun na criação do mundo, colocando como grande referência a primeira Yabá, a orixá Nanã, que é considerada na religião, como a senhora que carrega a virtude da vida e da morte.
A União de Jacarepaguá irá desfilar na Série Prata no próximo carnaval.